sexta-feira, 21 de agosto de 2009


Seu corpo despido, sua face mudada.
O fogo e o sangue, a música e o grito.
Janelas se trancam, o medo se exala...
A hora se aproxima o sinal é dado.
Cortem-lhe o pescoço, dancem sobre o sangue, envenenem-se com o vinho, morram com ela.
Marquem-se com os sinais da morte, curvem-se diante dela.
Devolvam-lhe a vida, e esperem para serem justificados.

Izaíra Braga



4 comentários:

  1. Nossa, esse poema me lembrou um personagem muito louco por guerra e sangue que tem em Hellsing. o.o

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  2. Muito intrigante, me deixou sem ar até a ultima linha

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  3. uma imagem forte...
    uma poesia profunda...

    palavras intensas e de grande impacto...

    me faltam palavras para descrever o que sentí ao ler tal texto, mas devo dizer que se antes eu não acreditava que a perfeiçao existisse em palavras, depois de ler esse pequeno texto descobrí o quão enganado eu estava..

    um belo trabalho... meus parabéns

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  4. Olá querida Izaíra!

    Fascinante obra nefasta que entra em nossa alma obscura trazendo sempre mais vontade de ler... de devorar...

    escreva sempre alma vampírica.

    adriano siqueira

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